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sábado, 17 de abril de 2010

vc é um ovo ? Escrito por Juliano Mattos

Como as pessoas te veem? O que elas pensam sobre você? Estas são perguntas complicadas e difíceis de serem respondidas. Quando uma empresa quer contratar alguém específico para uma função, vários testes são desenvolvidos para selecionar o melhor candidato. Talvez a entrevista seja a prova mais eficaz para revelar o verdadeiro perfil daquele que busca o emprego. Isso mostra que a forma como enxergamos a vida pode influenciar diretamente a forma como os outros nos veem. Ou seja, se você encara tudo a sua volta de um jeito negativo, certamente vão te definir como uma pessoa pessimista.

Se desejamos ser vistos de forma diferente, precisamos mudar primeiramente a nossa forma de ver. E isso começa com a gente mesmo. Em frente ao espelho, qual é a imagem que você enxerga? Talvez você também não tenha uma resposta para esta pergunta, então quem sabe uma simples ilustração possa te ajudar.

Você pode olhar para um ovo e enxergar apenas um ovo. Mas ele é muito mais do que isso, é a obra mais perfeita da galinha. E por este ovo, ela é capaz de dar a própria vida. Quando a ameaça surge, a galinha, arrepiada, fica pronta para lutar com qualquer predador que se aproxime do ninho. E sabe por que ela defende e ama tanto este, que para nós é apenas um ovo? Porque ela sabe que dentro dele há uma promessa de vida.

Com você não é diferente! Mesmo que às vezes se sinta inferior devido aos problemas e aos desafios da vida, saiba que você também pode ser comparado a um ovo, só que bem mais especial. Dentro de ti há algo muito precioso. E mesmo que pareça que há um fogo tentando te destruir todos os dias, creia que estas chamas não vão te consumir e nem te cozinhar. Tudo isso é apenas para que a “casca do ovo” se rompa e revele ao mundo a mais perfeita obra do Criador.

Paz e sucesso!

qdo a luz se apaga...

Já era noite e eu ainda estava numa reunião de trabalho, quando houve uma grande tempestade. A chuva passou e logo fui embora. No caminho percebi os estragos deixados pelo temporal. Não havia luz nas ruas e nem nas casas. A cidade estava estranha, deserta, nem parecia a mesma. Então comecei a refletir sobre a importância da luz. Entendi que quando ela se apaga nas nossas vidas, assim como a cidade, também perdemos muitas coisas.

Tinha que passar em alguns lugares, mas o escuro me fez mudar de ideia e fui direto para casa. Ao abrir o portão, senti um pouco de receio e então percebi que quando a luz se apaga, a primeira coisa que perdemos é a coragem. Sentimos medo e deixamos de fazer aquilo que tínhamos planejado.

Ao abrir a porta da sala logo tropecei em pequenos objetos espalhados pelo chão. Então aprendi que quando a luz se apaga, perdemos a visão e, sem ela, tropeçamos em coisas que antes eram insignificantes e não representavam perigo algum. Cuidado! No escuro temos mais chances de cair.

Não havia velas em casa e sem luz não pude ler, ligar o televisor, ouvir música, nem usar o telefone, já que a minha linha depende de energia. Fiquei sem fazer nada por várias horas. Então aprendi que quando a luz se apaga perdemos tempo na vida.

Naquele escuro lá estava eu andando de um lado para o outro e pensando: Será que ninguém está fazendo nada para resolver essa situação? Cadê a concessionária de energia? Quando isso vai acabar? Então percebi que quando a luz se apaga perdemos também a paciência. Não conseguimos esperar e só questionamos: Por que isso aconteceu? Quando tudo vai mudar?

Então me lembrei que ainda tinha bateria no computador. Como também estava sem internet, comecei a procurar uns cd´s de arquivos. Mas não consegui encontrá-los mesmo sabendo que estavam dentro de casa. Quando a luz se apaga perdemos aquilo que temos de importante dentro de nós. E as maiores perdas não são as exteriores, mas sim aquelas que acontecem dentro de nós. Se perdermos o emprego ou até dinheiro certamente teremos outras chances. Mas, se perdermos a fé, a esperança, os sonhos, o caráter e tantos outros sentimentos importantes que habitam em nosso coração, os danos serão bem maiores.

Diante daquela interminável escuridão, tive algumas dúvidas: É melhor ter luz na rua, ou ter luz na casa? Então, senti rapidamente a resposta no meu coração. Se todas as casas estiverem com a luz acesa, certamente a rua será iluminada. Mas a luz do poste não é capaz de penetrar em todos os cômodos da casa.

Infelizmente, muitas pessoas brilham apenas por fora, mas são apagadas por dentro. Possuem uma falsa alegria e vivem de aparência. Mas se a Luz habita dentro de nós, mesmo que outros ainda não a vejam, chegará o tempo em que ela iluminará não apenas a nós, mas a todos aqueles que nos cercam.

Paz e sucesso !



Escrito por Juliano Matos às 14:06

solte a prancha

Há alguns meses frequento uma escola de natação e lá tenho aprendido muito mais do que a nadar. Nas primeiras aulas eu e outras duas alunas novatas recebemos aquelas orientações básicas sobre como flutuar, respirar embaixo d’água e girar os braços em sincronismo com as pernas, claro que tudo bem próximo a barra da piscina, já que nenhum de nós ainda havia perdido o medo.

Aos pouco os desafios foram aumentando e certo dia a professora pediu para que deixássemos o lugar seguro e nos lançássemos na água usando tudo aquilo que já tínhamos aprendido. Como cavalheiro, fiz questão que as mulheres começassem...rs. A primeira colega não hesitou e rapidamente cumpriu a tarefa. Certamente a facilidade dela me deixou empolgado.

Então chegou a vez da segunda aluna. Ela respirou fundo e se jogou na água como se fosse atravessar a piscina nadando. Mas logo se desequilibrou, começou a se debater e precisou da ajuda da professora.
Aquilo tudo contribuiu para que o meu medo voltasse. Sabendo que era minha vez e não tinha mais como adiá-la, sem pensar muito peguei uma pequena prancha e fui. Terminei a missão, apesar de ser o único a usar aquele material como apoio. Mesmo não concordando, a professora compreendeu o meu gesto desesperado.

A lição foi repetida nas aulas seguintes e em todas elas a prancha era sempre minha grande aliada. Por me dar segurança, não conseguia me desgrudar dela. Enquanto isso as outras alunas seguiam nadando apenas com os braços e as pernas. Confesso que isso me incomodava um pouco, afinal também queria ter essa coragem. Por várias vezes pensei em deixar a prancha, pois sabia que a professora esperava mais de mim.

Todos nós temos algumas “pranchas” nas nossas vidas e sabemos que elas não agradam ao Grande Professor. Pode até parecer que somos dependentes dessas “pranchas” e que sem elas não conseguiremos continuar, mas isso é um grande engano. A verdade é que o conforto nos impede de crescer. Nem sempre a nossa vontade é a vontade do Professor. Ele tem muito para nos ensinar, mas por medo e comodismo insistimos em continuar como estamos.

A professora de natação desejava me ensinar outras técnicas. Mas para aprender a nadar crawl, costas, peito e até borboleta era necessário abandonar a prancha. Se você quer viver todos os seus sonhos é hora de se entregar por inteiro.

Confie no Professor. Solte a prancha, você não precisa mais dela.

Paz e sucesso!

Juliano Matos



Escrito por Juliano Matos às 10:26

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